domingo, maio 11, 2008

O tempo...

Data do último post: 20 Setembro 2006
Data de hoje: 11 Maio 2008

O tempo pergunta ao tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo responde ao tempo: "não volto a falar sozinho..."

Ora aí está, portanto, algo que não é interessante. E isso interessa-me. Escolhi voltar a escrever em homenagem a alguém, não que partiu, mas que sente agora uma partida. Esse alguém que, ainda este espaço não era o verbo, me inspirou para que o fosse.
Fala-se muito da coragem de quem encara a vida de frente. Este encara-a por trás, para a comer melhor. Sem qualquer conotação brejeira, trata-se de um modo de estar e de viver, sempre em paz consigo e com os outros.
Não esperava regressar aqui, a esta casa que um dia construi e que deixei depois ao abandono, entregue às silvas e caprichos duma aldeia global em constante mutação. Não sei se espero regressar depois de hoje. O que é certo é que estas frases, estas palavras, todas têm um sentido e uma razão de estarem a ser escritas, e só enquanto houver uma razão para as palavras existirem é que vão continuar a ser registadas. Porque palavras soltas e sem sentido, o vento já as levou há muito, e nada sobra.
Acabo com um toque de respeito e admiração. Vai pêxe!!

quarta-feira, setembro 20, 2006

Pensamento do dia

Encara as coisas de frente para elas näo te enrabarem por detrás =O

segunda-feira, setembro 11, 2006



Hoooorrrraaaaaaayyyyy!!!

quinta-feira, setembro 07, 2006

O Diabo que näo esfrega o olho

Esta é a história dum diabo que näo esfregava o olho, porque näo tinha dedos, tinha ventosas. Ele era descriminado pelos outros diabos, que esfregavam os olhos e os palhaços e faziam troça (acho que já nem se diz isto) porque como ele näo esfregava o olho näo aconteciam coisas rápidas e por vezes inesperadas.
Um dia, quando acompanhado por uma diabinha de ver e esfregar o olho por mais, tentou esfregar o olho com as ventosas para dar aquela rapidinha (enquanto o diabo esfrega o olho). E que passó? Ora portanto, as ventosas colaram-se aos seus olhos e de repente estes dois ficaram täo cegos como o terceiro, porque as ventosas tavam a tapá-los e ele näo conseguia ver nada.
Foi assim, guiado por Matias, o cäo vadio que vagueava na Diabópolis, que este diabo, cujo nome fictício seria "Quim" mas cujo nome verdadeiro é Joaquim, se dirigiu ao cirurgiäo plástico mais próximo e lhe pediu, enquanto os outros diabos esfregavam os seus olhos, que este lhe desse "um jeitinho" nas suas ventosas, para poder esfregar o olho. E mais näo disse, porque, para variar, enquanto o seu primo também diabo tirava uma catota do nariz, ele estava a entrar no bloco operatório para a operaçäo. Foi precisamente por o cirurgiäo estar a esfregar o olho, mas porque lhe tinha entrado uma pestana para lá, que os assistentes se enganaram e, quando acordou e esfregou o olho, "Quim" sentiu uma sensaçäo de corte e viu sangue a escorrer da sua face e da sua nova mäo, que näo era uma mäo mas sim uma tenaz.
Qual a sua reacçäo e como é que a sua família diabólica, täo tradicional, reagiu a esta mudança?
Fiquem por aí porque näo säo só as novelas da TVI que continuam no próximo episódio.
1luv
peace

sexta-feira, setembro 01, 2006

Pensamento del dia

"If it wasn't this, it would be something else..."



Que é como quem diz: se näo fosse isto, seria outra coisa qualquer...

segunda-feira, julho 31, 2006

La Broá d'Avintê

A agora denominada broa de Avintes näo é mais do que uma criaçäo portuguesa provocada pelos soldados de Napoleäo aquando da 1ª invasäo francesa, quando se encontraram na cidade de V.N. de Gaia e, por disposiçäo táctica, se deslocaram para uma zona mais rural, chamada Avintes na altura e Avintes na actualidade, porque näo mudou.
Ora e o que fizeram os franceses? Os franceses achegavam-se as belas donzelas portuguesas, täo inocentes e devotas, e diziam: "Tu est tres brrooa!!", que é como quem diz "tu es muito boa", porque os franceses sabiam o q queria dizer boa, so que com a mania dos r's em tudo... Ora em Portugal broa era uma palavra que significava päo de baixa qualidade e, sendo Avintes terra de lavoura, mas de gente endinheirada, esse päo näo se fazia para esses lados. Portanto as jovens levavam estes elogios percebendo "tu és três broas" e até se sentiam elogiadas, porque três broas valiam um päo, e ao preço do päo acreditem que era bom. Entäo como elas eram muito inocentes e devotas, e eles uns malandros de tomates saltitantes, e sabendo elas disso, começaram a fazer três broas para aqueles em quem tinham o olho em cima, ou seja, que andavam a micar, e estas três broas simbolizavam o "salta-me em cima, seu garanhäo franciú!" e eles pareciam gafanhotos que se alimentavam de päo rasaca. Mas por acaso a broa era bastante saborosa, porque quando as coisas säo novas e näo se conhecem capricha-se para se conhecer, entäo as inocentes e devotas meninas faziam uma broa dum castanho suave, atraente, que nem colava na gengiva onde faltavam dentes. Mas o fraco desempenho gaulês levou a que rapidamente as raparigas percebessem que bastava levantar a saia até mostrar o tornozelo para terem acçäo, näo que isto as fizesse sentir satisfeitas, mas era melhor que nada porque os homens portugueses, esses descendentes directos de Eros, tinham sido todos dizimados aquando da tomada dum bordel por parte dos Napoleónicos. Como consequência, o capricho em fazer boa broa desapareceu e elas passaram a ser displicentes no acto de fazer broa, levando a que esta se tornasse num pedaço castanho-bosta de päo, com farinha exagerada na carcaça.
Assim se fez a broa de avintes e menino, agradece-me por este ensinamento de cultura histórica, que só faz bem sabermos donde vimos e para onde nos vimos, ou vamos, porque näo faz sentido irmos com as calças manchadas.
1luv
peace!!!!

sábado, julho 15, 2006

Pensamentos polémicos

Muitos teräo acreditado no ditado que O grande ditador Bernaux teria sido assassinado, após uma tentativa falhada derevoluçäo. Este estado está em crise, näo o admitir seria atirar areia para os olhos dos seus cidadäos, ao invés de azeite fervido, que tem muito mais efeito e que por isso é mais usado (já o usavam os nossos antepassados). Por isso O grande tem estado (e a palavra-chave neste parágrafo é estado, como se vê) imerso, näo só em banhos com mulheres de curvas ditas perfeitas, mas também em trabalhos redobrados para fazer reaver a este Estado (again) a sua glória e graça do passado (se entendes o jogo de palavras).
Por isso, e num período de relativa acalmia social, o ditador insurge-se contra certos e determinados dizeres que contribuem para a destabilizaçäo da naçäo. Quais, perguntas tu?
Porque dizem as pessoas que a vida dá muitas voltas? Que eu saiba, as voltas são uma rotaçäo de 360º. A terra dá uma volta a si propria em cada dia, ou seja, volta ao mesmo... Ora quando se quer dizer que muitas coisas mudam e o que estava em cima ontem está em baixo hoje, e vice-versa, porque se diz que a vida dá muitas voltas? Se fossemos maximamente críticos concluiriamos, como O nobre ditador o faz agora, que esta expressäo indica que apesar de passarmos por muita coisa, voltamos ao sítio onde começamos e portanto à mesma merda, merda essa que me custou um valor no exame de português, merda essa que o Saramago pode usar no livro que somos obrigados a ler e que eu tive muito gosto em fazê-lo, porque o ditador enriquece-se culturalmente, uma vez que poucas vezes rouba aos contribuintes, mas que näo posso utilizar num exame de português, quando refiro a situaçäo em que essa palavra é usada. Concluindo: a vida dá muitas voltas é uma merda, porque se volta ao mesmo, e merda é uma merda, porque custa um valor.
Outra situaçäo, ainda mais grave, säo as reuniöes ordinárias que se realizam sempre nas empresas e afins. Ordinárias??? Mas o que é isto??? O pessoal vai para lá para se insultarem todos uns aos outros? Ordinários!!! Talvez pior, degradando os valores e costumes: "Ó Lígia, marca-me aí uma reuniäo ordinária com os membros da administraçäo. O tema é cabedal e apareça também, mas tem de trazer cueca curta para näo interromper o ritmo, sabe que as reuniöes ordinárias säo sempre muito produtivas e intensas" Quanto às reunioes EXTRA-ordinárias, eu apenas posso referir umas poucas palavras: bacanal forte e feio, sempre a dar-lhe. Extra-ordinárias? Como conseguem ainda mais ordinárias? Talvez seja nesta em nninguém leva a mal quando dizem: "chama-me nomes, seu cabräo", ou outras mais clássicas.
Assim fica estranho falar a nossa nobre língua, antes a usemos para outras coisas näo menos nobres, este é um último parágrafo com o estilo do Saramago, às vezes näo conseguimos controlar as más influências, vejam lá que até merda se pôe em livros hoje em dia...

Nota do editor: como podes perceber por este texto, a longa ausência do nosso amado ditador deve-se também à dura separaçäo com a graça, que o abandonou por um indivíduo um pouco mais baixo, de óculos, cabelo preto e que pratica karaté. A sua ausência fica também marcada por motivos de saúde, uma vez que foi ajustar contas com o dito indivíduo e recebeu tanto que acabou por lhe ficar a dever, mas foi pago em nódoas negras e papos.

1luv
peace

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